terça-feira, 26 de maio de 2009
Madeira
A madeira apresenta uma percentagem de carbono em torno de 40%. Seus principais constituintes são a celulose e a lignina.
Celulose: é um constituinte fundamental de todos os tecidos vegetais. Polímero constituído pela união de várias moléculas de glicose. Representa em torno de 50% da madeira. Macromolécula de fórmula (C6H10O5)n. Utilizada principalmente na fabricação de papel, tecidos e explosivos. Principal constituinte da parede celular dos vegetais. É encontrada associada à lignina, um polímero ou macromolécula constituído pela união de milhares de moléculas de fenilpropano, responsável pelo enrijecimento da madeira.
Lignina: Representa de 17% a 30% da madeira. Trata-se de uma macromolécula de fórmula (C9H12)n, constituída de várias unidades de fenilpropano com estrutura amorfa. A lignina atua nos tecidos vegetais como um aglutinante plástico qgura as fibras da celulose. É utilizada como estabilizante de asfalto e aglutinante de cerâmica.
A madeira contém ainda resinas, água e matéria inorgânica que surge nas cinzas após a sua queima.
Destilação seca da madeira
A destilação seca da madeira, feita na ausência de ar a aproximadamente 450C, produz três frações: a gasosa, a líquida e a sólida.
Fração gasosa
Constituída principalmente de gás carbônico, CO2(g), gás etileno, C2H4(g), e gás hidrogênio, H2(g).
É usada no aquecimento de retortas (aparelho empregado em destilações simples, por exemplo, na fabricação de aguardente).
Fração líquida
Pode ser dividido em dois grupos principais: o ácido pirolenhoso e o alcatrão da madeira.
O ácido pirolenhoso também conhecido como vinagre de madeira é uma solução aquosa composta de 6% a 10% de ácido etanóico, 2% a 3% de metanol, 0,5% a 1% de propanona e pequenas quantidades de etanoato de metila, de álcool amílico e de aminas. É usado principalmente para a obtenção de metanol (que também é conhecido como álcool de madeira).
O alcatrão da madeira é constituído de uma mistura de compostos aromáticos utilizados na preparação de anti-sépticos e de desinfetantes.
Fração sólida
É constituída de carvão vegetal, usado na preparação de certos tipos de aço.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Toxicidade e produtos químicos
Atualmente, lemos e ouvimos muito a respeito dos perigos dos “produtos químicos”, resíduos de pesticida nos alimentos, medicamentos de uso controlado (perigosos), etc. Mas desconhecemos o verdadeiro significado de produtos químicos, sendo produtos obtidos a partir de reações químicas naturais ou manipuladas em laboratório.
Nossa vida não é livre de riscos: todos nós enfrentamos riscos a cada dia. Algumas pessoas preferem usar bicicleta a usar carro, mesmo sabendo que com ela a possibilidade de acidente fatal é dez vezes maior por quilômetro percorrido. Outras pessoas decidem fumar cigarro, mesmo sabendo que assim aumentam em 50% as chances de contrair câncer.
Mas e a respeito dos riscos que corremos usando “produtos químicos”? Para avaliar esses perigos usam-se animais de teste (geralmente ratos ou macacos). Os pesquisadores expõem os animais a diferentes produtos e monitoram os seus efeitos. Os dados obtidos com os experimentos são submetidos a várias considerações. Uma substancia prejudicial a um animal determinado será também para o homem? Como uma dose grande para um animal pequeno pode ser convertida em uma dose pequena para o ser humano de massa muito maior?
Já no século XXI o químico e médico suíço Paracelsus: “A dose faz o veneno”. Todas as substâncias, inclusive água e sal de cozinha, podem ser tóxicas a alguns organismos em certa quantidade, e a diferença entre a substância ser benéfica ou perigosa depende da quantidade.
O método-padrão de avaliação acurada da toxicidade de produtos químicos consiste em determinar um valor DL50:dose de uma substancia em gramas, por quilograma de massa corpórea que é fetal (mortal) a 50% dos animais.
Nossa reação aos riscos é fortemente influenciada pelas informações que recebemos. Nos EUA, por exemplo, a detecção de 0,00000001% de clorofórmio na água de uso residencial causou grandes manifestações populares em várias cidade, embora o clorofórmio tenha uma toxicidade menor que a da aspirina, que é usada normalmente.
Diversos alimentos contêm ingredientes naturais muito tóxicos que aditivos sintéticos de alimentos ou resíduos de pesticidas, mas esses ingredientes são desconhecidos porque os alimentos não são muito familiares. A manteiga e a pasta de amendoim, por exemplo, contém pequena quantidade de aflatoxina, um agente cancerígeno muito mais potente do que o ciclamato de sódio, um adoçante artificial não calórico utilizado em diversos alimentos e bebidas e na indústria farmacêutica cujo uso já foi proibido em alguns países, devido o seu risco.
Todas as decisões envolvem uma comparação entre os ricos e os benefícios. Será que os benefícios do uso de um pesticida que aumenta a produção de alimentos compensam os riscos à saúde de uma pessoa entre um milhão delas expostas aos resíduos desse pesticida? Será que os efeitos benéficos de um medicamento novo são mais importantes que os perigos potenciais de seus efeitos colaterais para um pequeno número de usuários? As respostas não são fáceis, nem óbvias, porém é evidente a responsabilidade dos legisladores e o bom censo dos cidadãos.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Loló,o “amigo” dos plays
Loló é o nome popular de uma droga preparada clandestinamente baseada em clorofórmio,solventes químicos e essência perfumada.
Mais é difícil precisar sua fórmula, visto que o loló é preparado clandestinamente e caseiro, mas em geral são utilizadas misturas de álcool etílico ou benzina, clorofórmio, éter, e essência de frutas. É um produto industrializado, geralmente embalado em tubos na forma líquida devida sua alta pressão. O líquido, em contato com o ar, evapora rapidamente.
Apesar de não existirem estudos conclusivos sobre dependência, sabe-se que possui diversos efeitos colaterais como: aceleração da freqüência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do cérebro e pode levar até a morte através de parada cardíaca. No Brasil,a mesma foi proibida pelos vários relatos de parada cardíaca e pelo uso excessivo dela levar a óbito.
O Loló é usado como inalante. Coloca-se um pouco em uma peça de tecido pequena e inala-se pelo nariz ou pela boca. Também é usado diretamente, inalando-se de uma latinha/ garrafa (pela boca).
Os efeitos do Loló podem variar conforme a quantidade inalada pelo usuário, desde um pequeno zumbido até fortes alucinações, inicia 5 a 10 segundos após a inalação da droga e dura de 30 segundos a 2 minutos dependendo da quantidade inalada.
Formigamento das extremidades, no caso, mãos e pés. Formigamento da face. Forte barulho no ouvido, na maioria dos casos e como uma das características da droga, o famoso Piii. Sensação de felicidade. Vontade de rir. Alucinações: se inalado em grandes quantidades a pessoa perde os sentidos, tem alucinações, sonhos, mas podendo sempre sofrer sérios danos causados por quedas ou por agir inconscientemente. Após o efeito da droga, segue náuseas, depressão, dores de cabeça e mal estar.
Reflita
Um dos maiores dilemas dos chamados “playboys” para as festas,baladas diz respeito sobre o uso do loló. Afinal, devemos partilhar ou não os lenços molhados? Pode parecer egoísta não oferecer o lenço para o chapado que está ao seu lado, só porque ele vai deixar o pano todo babado e nojento. Lembre o seu amigo que loló faz mal e que muitas pessoas podem ter desmaios, ataques cardíacos ou até mesmo morrerem. Pensar no bem-estar do próximo é uma desculpa digna. Mais o melhor seria que os usuários abandonassem tal entorpecente e que fossem curtir as baladas e as festas na paz sem essa onda de drogas, independente de qual seja.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Uma substância do grupo das aminas: Cocaína.


Por: Deylany Torres
As aminas são compostos orgânicos nitrogenados, são obtidas através da substituição de um ou mais hidrogênios da amônia (NH3) por demais grupos orgânicos (radicais alquila) . Podem ser encontradas nos três estados físicos: sólido, líquido ou gasoso, as que estão no estado gasoso são as alifáticas: dimetilamina, etilamina e trimetilamina e não possuem coloração, são incolores, sendo que as líquidas são tóxicas e apresentam cheiro desagradável.
São várias que aumentam a atividade do sistema nervoso, perda de peso e apetite, elevam o ânimo, sendo usadas como estimulantes. Uma substância que apresenta esse grupo em sua estrutura, é a cocaína.
A cocaína tem o aspecto de um pó branco e cristalino (é um sal, hidrocloreto de cocaína) sendo psicoativa que estimula e vicia, promovendo alterações cerebrais muito importantes. É extraída da folha da coca e se consumida por muito tempo, ocasiona muitos problemas de saúde, como por exemplo: a aceleração do envelhecimento e danos cerebrais.
É originária da planta coca, nativa da Bolívia e do Peru. Pode ser utilizada pelas vias intranasais, intravenosa e pulmonar, podendo em casos mais raros ser usada via oral.
Proporciona muita euforia e prazer, fazendo com que as pessoas sejam seduzidas a utilizá-la para vivenciar sensações de poder, entretanto esses efeitos duram pouco tempo, onde a pessoa entra em contato com a realidade e experimenta a depressão e ansiedade por utilizá-la novamente.
O tratamento, nas dependências químicas permanece hoje como coadjuvante de terapêuticas da dependência tendo a minimização de sintomas de abstinência, disforia e fissura. A sua quantidade consumida, a regularidade e a via de administração são fatores importantes .
Conclui-se que é uma droga com alto poder de gerar dependência. Uma vez tendo experimentado a cocaína existem pessoas que não podem mais determinar ou controlar a extensão com que irão continuar usando a droga.No caso da cocaína em pó não existe um tempo definido para o estabelecimento da dependência.
domingo, 10 de maio de 2009
TRABALHOS
sábado, 2 de maio de 2009
GRIPE SUÍNA

sabemos que nosso blog é de química, mas devido a gravidade dos fatos que estão acontecendo resolvi realizar essa postagem sobre a referida doença.
Análises preliminares do material genético do vírus da gripe suína indicam que ele é uma mistura de duas variedades que já circulavam há tempos em porcos da América do Norte e da Eurásia. A afirmação vem de cientistas no Reino Unido e nos Estados Unidos, informa a edição online da revista "Wired".
Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo (Escócia), Eddie Holmes, da Universidade da Pensilvânia (EUA), e Steven Salzberg, da Universidade de Maryland (também nos Estados Unidos), chegaram independentemente à conclusão após estudar a sequência de genes do vírus disponibilizada pelo CDC, órgão de controle e prevenção de doenças do governo americano. As amostras são de pacientes da Califórnia.
Os dois vírus "pais" da atual variante da gripe suína (o americano e o eurasiático) foram descritos nos anos 1930 e nos anos 1970, respectivamente. O que deve ter acontecido, de acordo com os pesquisadores, é que um ou mais porcos foram coinfectados (atacados ao mesmo tempo) pelas duas formas virais. No organismo do animal, teria acontecido uma recombinação genética entre as duas formas virais.
As cepas que originaram a atual causadora da gripe suína nunca tinham se mostrado infecciosas para seres humanos. Rambaut disse à "Wired" que um detalhe importante da cepa eurasiática, herdado pela atual versão do vírus, é a configuração do gene da neuraminidase -- o N da sigla H1N1 --, molécula que controla a saída do vírus de células infectadas para outras células. Essa versão da neuraminidase nunca circulou em seres humanos, afirma Rambaut, o que provavelmente explica a falta de imunidade das pessoas ao vírus.