quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ácidos carboxílicos

por: Lara Siqueira

Você já percebeu que cada pessoa possui um cheiro característico? Esse odor é devido ao ácido carboxílico presente em nosso organismo que é de composição diferente para cada indivíduo o que faz com que cada um possua um cheiro característico. Por isso, o cão, que apresenta olfato bastante aguçado, reconhece as pessoas pelo cheiro.

Além de estarem presentes no ser humano os ácidos carboxílicos ocorrem na natureza, em plantas e em outros animais. São obtidos a partir da hidrólise (reação com água) de ésteres, da oxidação de álcoois primários e aldeídos e por destilação. Dentre os principais ácidos carboxílicos estão os ácidos etanóico, graxo, benzóico, metanóico, lático.
O ácido etanóico é um líquido incolor à temperatura ambiente, também é conhecido como ácido acético. Possui sabor azedo e cheiro irritante característicos de seu derivado, o vinagre, de onde foi isolado pela primeira vez utilizado para a obtenção do monóxido de carbono. Em presença de cobre serve para a limpeza de utensílios de cobre.O vinagre é usado como tempero em saladas, foi descoberto quando se deixou o vinho azedar, este processo de acidificação foi realizado da seguinte maneira: o principal componente do vinho é o etanol, que ao entrar em contato com o oxigênio do ar se oxida e dá origem ao ácido acético. Essa oxidação do etanol é o método industrial mais comum para se obter o ácido etanóico, que será fonte de matéria prima na produção de essências artificiais.
Os ácidos graxos que podem ser :
- saturados : encontrados na forma sólida (gordura) e em produtos de origem animal como leite integral, manteiga, creme de leite, chantilly, queijos gordurosos como o provolone, banha, bacon, sebo, toucinho, gordura das carnes, pele das aves e dos peixes. A exceção é feita para a gordura do coco, que é rica em ácidos graxos saturados, apesar de ser um alimento de origem vegetal. O consumo de alimentos contendo ácidos graxos saturados, além da quantidade desejada, é prejudicial, pois contribui para o aumento das taxas de colesterol no sangue
-insaturados: normalmente encontrados na forma líquida (óleo) e em produtos de origem vegetal, exceto para os óleos de peixe, que também são ricos em ácidos graxos insaturados, apesar de serem produtos de origem animal. Contêm uma ou mais ligações duplas na cadeia. Quando os hidrogênios se encontram no mesmo lado do plano, são chamados de cis, se estão em lados opostos, de trans. Os ácidos graxos trans estão presentes em produtos industrializados, como na margarina e na gordura vegetal hidrogenada. Em excesso, os ácidos graxos trans são tão ou mais prejudiciais que os ácidos graxos saturados, no que diz respeito à elevação dos níveis de colesterol sangüíneos.
O benzóico é um sólido branco, solúvel em água, cristalino encontrado na natureza em bálsamos e resinas vegetais, urina de boi e cavalo. É utilizado como germicida,na preservação de alimentos e na síntese de corantes.
O ácido metanóico é utilizado como fixador e corante em tecidos,na medicina para o tratamento de reumatismo,na redução de ácido oxálico(HCOO-COOH),processamento de couro,coagulação do látex da borracha,podendo ser extraido de abelhas,formigas e folhas de urtiga por destilação seca.Em presença de cobre serve para a limpeza de utensilios de cobre.
O ácido lático que é um composto orgânico de função mista ácido carbixílico-álcool é encontrado no suco de carne,leite azedo,nos músculos em alguns orgãos de algumas plantas ou animais,como purgante na forma de lactato de cálcio ou de magnésio e removedor de sais e cálcio.

Na quimica organica os acidos carboxílicos são compostos que apresentam a Carboxila (Carbonila + Hidroxila) como grupo funcional que geralmente é abreviado para -COOH
Propriedades Físicas: são sólidos cristalizáveis, de cheiro irritante: em cadeias que contém até 3 átomos de carbono, são solúveis em água e são líquidos incolores : em cadeias de 4 a 9 carbonos, são líquidos incolores e oleosos, apresentam cheiro desagradável, diminuindo-se a sua solubilidade em água com o aumento da cadeia carbônica. Já do ácido decanóico (10 carbonos) em diante, os ácidos são sólidos brancos, à maneira de cera, inodoros e insolúveis em água. O ponto de ebulição e de fusão desses ácidos é maior que o dos álcoois, em razão de possuírem pontes de hidrogênio dímeras (entre o oxigênio de ligação dupla, com o OH de outra molécula, e vice versa)

Propriedades Químicas: possuem baixo grau de ionização: sua força diminui com o aumento da cadeia. Com apenas 1% de moléculas RCOOH dissociadas em íons a temperatura ambiente em solução aquosa.Ácidos carboxílicos reagem com bases para formar carboxilatos sais, nos quais o hidrogênio do grupo -OH é substituído por um ion metálico. Deste modo, ácidos etanóicos ou acéticos reagem com bicarbonato para formar etanoato sódico (acetato de sódio), dióxido de carbono e água
Classificaçao

Ácidosmonocarboxílicos:
São aqueles que apresentam na sua estrutura um único grupo funcional carboxila, onde R é um radical orgânico alquila, alquenila, arila ou hidrogênio.
Fórmula geral: R – COOH

Ácidos dicarboxílicos:
São os ácidos carboxílicos que apresentam na sua estrutura dois grupos funcionais carboxila, onde R é um radical orgânico
Fórmula geral: HOOC - R – COOH
Nomeclaturas:
Oficial: A nomenclatura oficial é bem parecida com a dos hidrocarbonetos, apenas trocando a terminação para -óico e adicionando a palavra ácido na frente do nome. A numeração é feita começando pelo carbono da carboxila. Exemplo: Ácido etanóico. Outra forma de enumerar os carbonos é utilizando letras gregas (alfa, beta, gama), contando a partir do carbono vizinho ao carbono da carboxila.
Nomeclatura antiga: a nomenclatura antiga, hoje usual, é bastante diversificada, levando em conta o lugar onde são encontrados esses compostos, sendo impossível criar uma regra para ela. Abaixo uma tabela dos nomes usuais, de acordo com o número de carbonos:

1 carbono = ácido fórmico (acido metanóico) (encontrado na formiga)
2 carbonos = ácido acético (ácido etanóico) (vinagre)
3 carbonos = ácido propiônico (ácido propanóico)
4 carbonos = ácido butírico (ácido butanóico) (manteiga rançosa)
5 carbonos = ácido valérico (ácido pentanóico) (extraido da planta Valeriana)
6 carbonos = ácido capróico (ácido hexanóico) (encontrado em caprinos)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

gabarito

21. Em uma solução foram dissolvidos 150g de sacarose (M1=342 g/mol) em 750g de água. Sabe-se que a pressão de vapor da água pura no local onde se encontra a solução é igual a 190 mmHg. Calcular o abaixamento relativo da pressão máxima de vapor, o abaixamento absoluto da pressão de vapor e a pressão máxima de vapor da solução. R: 0,01; 1,9 mmHg e 188,1 mmHg
22. No preparo de uma solução são dissolvidos 15g de uréia (CON2H4) em 450g de água, numa determinada temperatura. Calcule a pressão de vapor da água na solução, nessa temperatura, considerando que a pressão de vapor da água pura seja igual a 23,54 mmHg. R=23,3 mmHg
23. Em três recipientes A, B e C, há volumes iguais de soluções de glicose (M1=180 g/mol), uréia (M1=60 g/mol) e sacarose (M1=342 g/mol), respectivamente. As massas de cada soluto, que foram dissolvidas, correspondem a 36g de glicose, 12g de uréia e 68,4g de sacarose. Baseado nessas informações, em qual das soluções a pressão de vapor é maior? Justifique a resposta.R: as três soluções possuem a mesma pressão de vapor.
24. Calcule a pressão de vapor a 80O C de uma solução contendo 11,7g de cloreto de sódio em 360g de água. Admita um grau de dissociação igual a 100% para o NaCl e considere a pressão máxima de vapor da água a 80OC igual a 355,1 mmHg. R: 348,07mmHg.
25. Calcule a pressão de vapor a 30O C de uma solução de cloreto de sódio, contendo 10g de NaCl e 250,0g de água. Admita o cloreto de sódio completamente dissociado (pressão máxima de vapor de água a 30O C = 31,8 mmHg.) R=31,02 mmHg
26. A pressão de vapor do éter dietílico - C4H10O, a 20O C, é igual a 440mmHg, Dissolvem-se 23,35g de anilina - C6H7N, em 129,5 de éter dietílico. Calcule a pressão de vapor desta solução, a 20OC. R: 376,9mmHg,
27. Uma certa quantidade de sacarose (C12H22O11) é dissolvida em 720g de água. Calcule a massa de sacarose nessa solução sabendo que, na temperatura considerada, o abaixamento relativo da pressão de vapor da água na solução é 0,002. R=27,36g
28. Determine o abaixamento relativo da pressão de vapor da água numa solução que contém 20g de glicose (C6H12O6) dissolvidos em 800g de água, em determinada temperatura. R=0,0025
29. Uma solução contendo 3,20g de K3Fe(CN)6 em 90g de água apresenta um efeito tonoscópico de 0,005. Determine o grau de dissociação do sal nessa solução. Dado: K3Fe(CN)6 --> 3K+ + Fe(CN)6-3 R: 52,3%
30. Calcular a temperatura de ebulição de uma solução que contém 60g de glicose (C6H12O6) dissolvidos em 500g de água, sabendo que a temperatura de ebulição da água pura é de 100O C e a constante ebuliométrica é de 0,52O C/molal. R=100,346O C
31. São dissolvidos 5,4g de glicerol em 500g de água. Determine a temperatura de ebulição dessa solução, sabendo que a constante ebuliométrica é de 0,52O C/molal e a molécula-grama do glicerol é de 102g. R=100,055O C
32. Que massa de uréia (CON2H4) deve ser dissolvida em 200g de água para que a temperatura de ebulição da solução seja igual a 100,26O C? Dado: KE=0,52O C/molal R=6g
33. São dissolvidos 6,84g de sacarose (C12H22O11) em 800g de água. Calcule a temperatura de ebulição de uma solução, sabendo que a constante ebuliométrica é de 0,52O C/molal. R=100,013O C
34. Uma solução de 16g de CaBr2 em 800g de água eleva de 0,13OC o ponto de ebulição dessa solução. Qual o grau de dissociação do brometo de cálcio? Dado: Ke=0,52OC/molal R=75%
35. A temperatura de ebulição de uma solução que contém 20g de um soluto não-eletrolítico e não-volátil dissolvidos em 520g de água é de 100,25O C. Calcule a massa molecular dessa solução, considerando que o Ke seja 0,52OC/molal. R: 80
36. Determinar a temperatura de ebulição de uma solução que contém 20g de sulfato de sódio (Na2SO4), dissolvidos em 400g de água, sabendo que a constante ebulioscópica da água é de 0,52OC/molal e que o grau de dissociação do sal é de 25%. R=100,275O C
37. Qual o grau de ionização de uma solução aquosa de NaCl cuja concentração é de 80g/1000g (80g de soluto por 1000g de solvente) e que ferve a 101,35OC? Dados: Ke=0,52OC/molal R:89.8%
38. Em 40g de um certo solvente, cuja constante ebuliométrica é igual a 5O C/molal, foram dissolvidos 2,67g de um composto molecular, provocando um aumento de 1,25O C na temperatura de ebulição do solvente. Calcule a massa molecular do soluto e a molalidade da solução. R: 267 e 0,25 molal.
39. O grau de dissociação do sulfato de alumínio - Al2(SO4)3 em uma solução aquosa 0,75 molal é de 65%. Qual a temperatura de ebulição desta solução eletrolítica sob pressão de 760mmHg? Dado: Ke=0,52O C/molal R:101,4O C
40. Calcular a temperatura de ebulição de uma solução que contém 42,6g de sulfato de sódio (Na2SO4), dissolvidos em 240g de água, sabendo que a constante ebulioscópica da água é de 0,52OC/molal e que o grau de dissociação do sal é de 30%. R=101,04O C
41. Em 40g de um certo solvente, cuja constante ebuliométrica é igual a 5O C/molal, foram dissolvidos 2,67g de um composto molecular, provocando um aumento de 1,25O C na temperatura de ebulição do solvente. Calcule a massa molecular do soluto e a molalidade da solução. R: 267 e 0,25 molal.
42. São dissolvidos 20g de uréia (CON2H4) em 400g de água. Sabendo que a constante crioscópica da água é de 1,86O C/molal, calcular a temperatura de congelamento dessa solução.R=-1,55OC
43.Calcule a temperatura de congelamento de uma solução que contém 10,26g de sacarose (C12H22O11) dissolvidos em 500g de água. Considere o KC igual a 1,86O C/molal. R= –0,1116O C
44. Determine a massa de glicose (C6H12O6) que deve ser dissolvida em 1860g de água, de modo que a temperatura de congelamento da solução formada seja de –1O C, considerando o KC igual a 1,86O C/molal. R=180g
45.São dissolvidos 64g de naftaleno (C10H8) em 2000g de benzeno. A solução formada congela-se a 4,5O C. Sabendo que a constante crioscópica do benzeno é de 5,12O C/molal, calcule a temperatura de congelamento do benzeno puro. R= 5,78O C
46. São dissolvidos 30g de uréia (CON2H4) em x gramas de água e a solução formada congela-se a –1,5OC. Descubra o valor de x. Dado: KC=1,86O C/molal. R=620g
47. Determine o abaixamento da temperatura de congelação de uma solução 0,05 molal de um sal de estrutura CA, que se encontra 100% dissociado. Dado: Kc=1,86OC/molal R=0,186OC
48. Uma solução de glicose se congela a –0,56OC. Qual é a temperatura de congelação de uma solução, de mesma molalidade, de cloreto de cálcio – CaCl2, suposto totalmente dissociado? R: -1,68OC
49. Qual será o abaixamento máximo da temperatura de congelação de uma solução aquosa 0,03 molal de sulfato de cromo - Cr2(SO4)3, supondo total dissociação? Dado: Kc=1,86OC/molal R: 0,279O C
50. Uma solução aquosa de cloreto de sódio, na qual se admite o sal totalmente dissociado, ferve à temperatura de 101,3OC ao nível do mar. Qual o ponto de congelamento da solução? Dados: Ke=0,52OC/mol Kc=1,86OC/molal R=-4,65OC
51. O efeito crioscópico é aplicado na produção de misturas refrigerantes, Na indústria de sorvetes, por exemplo, emprega-se salmoura, uma solução saturada de NaCl, para manter a água líquida abaixo de OºC. Calcule a massa de NaCl com grau de dissociação = 100% que deve ser adicionada por quilograma de H2O para que a mesma só comece a solidificar a -12ºC.Dado: kc = 1,86ºC/molal. R=188,7
52. Nos países que costumam ter um inverno rigoroso, adicionam-se anticongelantes à água do radiador dos automóveis para impedir que a expansão de volume que acompanha o congelamento da água rompa os alvéolos do radiador. Do ponto de vista crioscópico, seriam ótimos anticongelantes sais como MgCl2 , ou CaCl2, que em soluções aquosas a 30% em massa congelam em torno de -50ºC. Essas soluções no entanto são inconvenientes, porque corroem o motor. Alternativamente, empregam-se como solutos, etanol, glicerina ou etilenoglicol, e se obtêm soluções que congelam entre-10 e-25ºC. Calcule a massa de glicerina, C3H8O3 , que deve ser adicionada por quilo de água para que a solução só comece a solidificar a -10ºC, Dado: kc = 1,86OC/molal. R=494,6 g
53. A respeito do exercício anterior, calcule a massa de CaCl2, com grau de dissociação 100% que seria necessário adicionar, por quilo de água, para que a solução comece a se solidificar a -20ºC. R:398 g
54.Considere uma solução aquosa 0,35 molal de um soluto não-eletrolítico e não-volátil. Determine o efeito crioscópico, sabendo que o Kc da água é 1,86O C/molal. R:0,651
55. A pressão osmótica do sangue na temperatura do corpo, 37O C, é de 7,62 atm. Considerando todos os solutos do sangue como sendo moleculares, calcule a molaridade total do sangue. R=0,3M
56. Eventualmente, a solução 0,3M de glicose é utilizado em injeções intravenosas, pois tem pressão osmótica próxima à do sangue. Qual a pressão osmótica, em atm, da referida solução, a 37OC? R=7,626 atm
57. Sabe-se que 2,8g de um composto orgânico são dissolvidos em benzeno, fornecendo 500 mL de uma solução molecular que, a 27O C, apresenta pressão osmótica igual a 2,46 atm. Qual a massa molar do composto orgânico? R=56
58.Foi preparada uma solução pela adição de 1,0 grama de hemoglobina em água suficiente para produzir 0,10 litro de solução. Sabendo que a pressão osmótica dessa solução é 2,75mmHg, a 20O C, calcule a massa molar da hemoglobina. R: 6,7x104
59. Determine a massa de uréia que deve ser dissolvida em água para obtermos 8L de solução que, a 27O C, apresente pressão osmótica de 1,23 atm. R:24g
60. São dissolvidos 36g de glicose em água. Calcule o volume da solução formada, sabendo que, a 47O C, sua pressão osmótica é de 1,64 atm. R:32L
61. Uma solução aquosa de sulfato de sódio (Na2SO4) com 90% de dissociação, apresenta pressão osmótica igual a 12 atm e temperatura de 27O C. Qual a molaridade da solução? R: 0,174
62. Isolou uma proteína de uma amostra de soro sangüíneo. Uma dispersão coloidal de 685mg da referida proteína, em água suficiente para formar 10,0 ml de solução, tem uma pressão osmótica de 0,28 atm a 7O C. Considerando a proteína como sendo um composto covalente típico, qual a sua massa molecular? R:5,6x103
64. Uma solução aquosa 0,28M de glicose é isotônica a uma solução aquosa 0,10M de um cloreto de metal alcalino-terroso, na mesma temperatura. Calcular o grau de dissociação aparente do sal. R=0,9 ou 90%
65. Determinar a pressão osmótica, a 27O C, de uma solução aquosa que, num volume de 2 litros, contém 12g de uréia. R: 2,46 atm.
66. Uma solução que contém 90g de glicose num volume de 4,1 litros, a 27O C, é isotônica a uma solução que contém 12g de uréia também a 27O C. Calcular o volume da solução de uréia.R: 1,64L.
67. Calcule a pressão osmótica, a 27O C, de uma solução que contém 3,42g de sacarose (C12H22O11) dissolvidos numa quantidade suficiente de água para 0,6L de solução. R: 0,41
68. São dissolvidos 18g de glicose numa quantidade suficiente de água para 8,2L de solução. Essa solução, a 27O C, é isotônica a uma solução de uréia cujo volume é de 6L. Calcule a massa de uréia. R:4,4g
69. Calcule a pressão osmótica, a 27O C, de uma solução 0,15M de glicose - C6H12O6. R: 3,69
70. A pressão osmótica de uma solução aquosa de uréia, a 27O C, é de 6,15 atm. Determine a concentração molar dessa solução. R:0,25
71. Uma solução não-eletrolítica apresenta, a 28O C, uma pressão osmótica de 0,82 atm. Calcule o volume dessa solução que contém 1020 partículas de soluto. R:0,005L.
72.Uma injeção endovenosa deve ser isotônica em relação ao sangue para não lisar os glóbulos vermelhos. Se o sangue possui pressão osmótica igual a 7,65 atm a 37O C, calcule a massa de glicose (M=180) que deve ser utilizada para preparar 10ml de uma injeção endovenosa. R: 0,54g

terça-feira, 26 de maio de 2009

Madeira

por: Hidekázu Silveira Cariolano.
A madeira apresenta uma percentagem de carbono em torno de 40%. Seus principais constituintes são a celulose e a lignina.

Celulose: é um constituinte fundamental de todos os tecidos vegetais. Polímero constituído pela união de várias moléculas de glicose. Representa em torno de 50% da madeira. Macromolécula de fórmula (C6H10O5)n. Utilizada principalmente na fabricação de papel, tecidos e explosivos. Principal constituinte da parede celular dos vegetais. É encontrada associada à lignina, um polímero ou macromolécula constituído pela união de milhares de moléculas de fenilpropano, responsável pelo enrijecimento da madeira.

Lignina: Representa de 17% a 30% da madeira. Trata-se de uma macromolécula de fórmula (C9H12)n, constituída de várias unidades de fenilpropano com estrutura amorfa. A lignina atua nos tecidos vegetais como um aglutinante plástico qgura as fibras da celulose. É utilizada como estabilizante de asfalto e aglutinante de cerâmica.

A madeira contém ainda resinas, água e matéria inorgânica que surge nas cinzas após a sua queima.

Destilação seca da madeira

A destilação seca da madeira, feita na ausência de ar a aproximadamente 450C, produz três frações: a gasosa, a líquida e a sólida.

Fração gasosa
Constituída principalmente de gás carbônico, CO2(g), gás etileno, C2H4(g), e gás hidrogênio, H2(g).
É usada no aquecimento de retortas (aparelho empregado em destilações simples, por exemplo, na fabricação de aguardente).

Fração líquida
Pode ser dividido em dois grupos principais: o ácido pirolenhoso e o alcatrão da madeira.

O ácido pirolenhoso também conhecido como vinagre de madeira é uma solução aquosa composta de 6% a 10% de ácido etanóico, 2% a 3% de metanol, 0,5% a 1% de propanona e pequenas quantidades de etanoato de metila, de álcool amílico e de aminas. É usado principalmente para a obtenção de metanol (que também é conhecido como álcool de madeira).

O alcatrão da madeira é constituído de uma mistura de compostos aromáticos utilizados na preparação de anti-sépticos e de desinfetantes.

Fração sólida
É constituída de carvão vegetal, usado na preparação de certos tipos de aço.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Toxicidade e produtos químicos

por: Lorena Fonseca
Atualmente, lemos e ouvimos muito a respeito dos perigos dos “produtos químicos”, resíduos de pesticida nos alimentos, medicamentos de uso controlado (perigosos), etc. Mas desconhecemos o verdadeiro significado de produtos químicos, sendo produtos obtidos a partir de reações químicas naturais ou manipuladas em laboratório.

Nossa vida não é livre de riscos: todos nós enfrentamos riscos a cada dia. Algumas pessoas preferem usar bicicleta a usar carro, mesmo sabendo que com ela a possibilidade de acidente fatal é dez vezes maior por quilômetro percorrido. Outras pessoas decidem fumar cigarro, mesmo sabendo que assim aumentam em 50% as chances de contrair câncer.

Mas e a respeito dos riscos que corremos usando “produtos químicos”? Para avaliar esses perigos usam-se animais de teste (geralmente ratos ou macacos). Os pesquisadores expõem os animais a diferentes produtos e monitoram os seus efeitos. Os dados obtidos com os experimentos são submetidos a várias considerações. Uma substancia prejudicial a um animal determinado será também para o homem? Como uma dose grande para um animal pequeno pode ser convertida em uma dose pequena para o ser humano de massa muito maior?
Já no século XXI o químico e médico suíço Paracelsus: “A dose faz o veneno”. Todas as substâncias, inclusive água e sal de cozinha, podem ser tóxicas a alguns organismos em certa quantidade, e a diferença entre a substância ser benéfica ou perigosa depende da quantidade.
O método-padrão de avaliação acurada da toxicidade de produtos químicos consiste em determinar um valor DL50:dose de uma substancia em gramas, por quilograma de massa corpórea que é fetal (mortal) a 50% dos animais.
Nossa reação aos riscos é fortemente influenciada pelas informações que recebemos. Nos EUA, por exemplo, a detecção de 0,00000001% de clorofórmio na água de uso residencial causou grandes manifestações populares em várias cidade, embora o clorofórmio tenha uma toxicidade menor que a da aspirina, que é usada normalmente.

Diversos alimentos contêm ingredientes naturais muito tóxicos que aditivos sintéticos de alimentos ou resíduos de pesticidas, mas esses ingredientes são desconhecidos porque os alimentos não são muito familiares. A manteiga e a pasta de amendoim, por exemplo, contém pequena quantidade de aflatoxina, um agente cancerígeno muito mais potente do que o ciclamato de sódio, um adoçante artificial não calórico utilizado em diversos alimentos e bebidas e na indústria farmacêutica cujo uso já foi proibido em alguns países, devido o seu risco.
Todas as decisões envolvem uma comparação entre os ricos e os benefícios. Será que os benefícios do uso de um pesticida que aumenta a produção de alimentos compensam os riscos à saúde de uma pessoa entre um milhão delas expostas aos resíduos desse pesticida? Será que os efeitos benéficos de um medicamento novo são mais importantes que os perigos potenciais de seus efeitos colaterais para um pequeno número de usuários? As respostas não são fáceis, nem óbvias, porém é evidente a responsabilidade dos legisladores e o bom censo dos cidadãos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Loló,o “amigo” dos plays

POR: Bruce Hyltton Ramos

Loló é o nome popular de uma droga preparada clandestinamente baseada em clorofórmio,solventes químicos e essência perfumada.
Mais é difícil precisar sua fórmula, visto que o loló é preparado clandestinamente e caseiro, mas em geral são utilizadas misturas de álcool etílico ou benzina, clorofórmio, éter, e essência de frutas. É um produto industrializado, geralmente embalado em tubos na forma líquida devida sua alta pressão. O líquido, em contato com o ar, evapora rapidamente.

Apesar de não existirem estudos conclusivos sobre dependência, sabe-se que possui diversos efeitos colaterais como: aceleração da freqüência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do cérebro e pode levar até a morte através de parada cardíaca. No Brasil,a mesma foi proibida pelos vários relatos de parada cardíaca e pelo uso excessivo dela levar a óbito.

O Loló é usado como inalante. Coloca-se um pouco em uma peça de tecido pequena e inala-se pelo nariz ou pela boca. Também é usado diretamente, inalando-se de uma latinha/ garrafa (pela boca).

Os efeitos do Loló podem variar conforme a quantidade inalada pelo usuário, desde um pequeno zumbido até fortes alucinações, inicia 5 a 10 segundos após a inalação da droga e dura de 30 segundos a 2 minutos dependendo da quantidade inalada.

Formigamento das extremidades, no caso, mãos e pés. Formigamento da face. Forte barulho no ouvido, na maioria dos casos e como uma das características da droga, o famoso Piii. Sensação de felicidade. Vontade de rir. Alucinações: se inalado em grandes quantidades a pessoa perde os sentidos, tem alucinações, sonhos, mas podendo sempre sofrer sérios danos causados por quedas ou por agir inconscientemente. Após o efeito da droga, segue náuseas, depressão, dores de cabeça e mal estar.


Reflita

Um dos maiores dilemas dos chamados “playboys” para as festas,baladas diz respeito sobre o uso do loló. Afinal, devemos partilhar ou não os lenços molhados? Pode parecer egoísta não oferecer o lenço para o chapado que está ao seu lado, só porque ele vai deixar o pano todo babado e nojento. Lembre o seu amigo que loló faz mal e que muitas pessoas podem ter desmaios, ataques cardíacos ou até mesmo morrerem. Pensar no bem-estar do próximo é uma desculpa digna. Mais o melhor seria que os usuários abandonassem tal entorpecente e que fossem curtir as baladas e as festas na paz sem essa onda de drogas, independente de qual seja.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Uma substância do grupo das aminas: Cocaína.



Por: Deylany Torres

As aminas são compostos orgânicos nitrogenados, são obtidas através da substituição de um ou mais hidrogênios da amônia (NH3) por demais grupos orgânicos (radicais alquila) . Podem ser encontradas nos três estados físicos: sólido, líquido ou gasoso, as que estão no estado gasoso são as alifáticas: dimetilamina, etilamina e trimetilamina e não possuem coloração, são incolores, sendo que as líquidas são tóxicas e apresentam cheiro desagradável.
São várias que aumentam a atividade do sistema nervoso, perda de peso e apetite, elevam o ânimo, sendo usadas como estimulantes. Uma substância que apresenta esse grupo em sua estrutura, é a cocaína.

A cocaína tem o aspecto de um pó branco e cristalino (é um sal, hidrocloreto de cocaína) sendo psicoativa que estimula e vicia, promovendo alterações cerebrais muito importantes. É extraída da folha da coca e se consumida por muito tempo, ocasiona muitos problemas de saúde, como por exemplo: a aceleração do envelhecimento e danos cerebrais.

É originária da planta coca, nativa da Bolívia e do Peru. Pode ser utilizada pelas vias intranasais, intravenosa e pulmonar, podendo em casos mais raros ser usada via oral.

Proporciona muita euforia e prazer, fazendo com que as pessoas sejam seduzidas a utilizá-la para vivenciar sensações de poder, entretanto esses efeitos duram pouco tempo, onde a pessoa entra em contato com a realidade e experimenta a depressão e ansiedade por utilizá-la novamente.

O tratamento, nas dependências químicas permanece hoje como coadjuvante de terapêuticas da dependência tendo a minimização de sintomas de abstinência, disforia e fissura. A sua quantidade consumida, a regularidade e a via de administração são fatores importantes .

Conclui-se que é uma droga com alto poder de gerar dependência. Uma vez tendo experimentado a cocaína existem pessoas que não podem mais determinar ou controlar a extensão com que irão continuar usando a droga.No caso da cocaína em pó não existe um tempo definido para o estabelecimento da dependência.

domingo, 10 de maio de 2009

TRABALHOS

esses post agora serao de trabalhos dos alunos do 3 ano do ensino medio do colegio impacto!!!!

sábado, 2 de maio de 2009

GRIPE SUÍNA

por: Daniel Vasconcelos
sabemos que nosso blog é de química, mas devido a gravidade dos fatos que estão acontecendo resolvi realizar essa postagem sobre a referida doença.

Análises preliminares do material genético do vírus da gripe suína indicam que ele é uma mistura de duas variedades que já circulavam há tempos em porcos da América do Norte e da Eurásia. A afirmação vem de cientistas no Reino Unido e nos Estados Unidos, informa a edição online da revista "Wired".

Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo (Escócia), Eddie Holmes, da Universidade da Pensilvânia (EUA), e Steven Salzberg, da Universidade de Maryland (também nos Estados Unidos), chegaram independentemente à conclusão após estudar a sequência de genes do vírus disponibilizada pelo CDC, órgão de controle e prevenção de doenças do governo americano. As amostras são de pacientes da Califórnia.

Os dois vírus "pais" da atual variante da gripe suína (o americano e o eurasiático) foram descritos nos anos 1930 e nos anos 1970, respectivamente. O que deve ter acontecido, de acordo com os pesquisadores, é que um ou mais porcos foram coinfectados (atacados ao mesmo tempo) pelas duas formas virais. No organismo do animal, teria acontecido uma recombinação genética entre as duas formas virais.

As cepas que originaram a atual causadora da gripe suína nunca tinham se mostrado infecciosas para seres humanos. Rambaut disse à "Wired" que um detalhe importante da cepa eurasiática, herdado pela atual versão do vírus, é a configuração do gene da neuraminidase -- o N da sigla H1N1 --, molécula que controla a saída do vírus de células infectadas para outras células. Essa versão da neuraminidase nunca circulou em seres humanos, afirma Rambaut, o que provavelmente explica a falta de imunidade das pessoas ao vírus.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Chuva Ácida


A chuva ácida é um fenômeno regional e ocorre na mesma região que gera os poluentes que a causa. Por isso mesmo a incidência é grande nas regiões altamente industrializadas e mais densamente povoadas.

A chuva ácida é causada pela presença de gases, principalmente óxidos ácidos de enxofre e nitrogênio, que saem das chaminés industriais e são solúveis em água. Misturados à água presente no ar, hidrolisam formando ácidos que caem sobre a terra juntamente com a chuva.

A chuva não afetada pela atividade humana é pouco ácida, tendo pH em torno de 5,7. Esta acidez baixa é devida à presença de ácido carbônico, H2CO3, formado pela dissolução de CO2 em H2O. Estes níveis de acidez não são prejudiciais ao meio ambiente.

Os poluentes mais sérios na chuva ácida são os ácidos fortes.

Entretanto, não são apenas as indústrias que poluem com estes gases. As grandes cidades, com seus inúmeros carros, também são importantes produtoras de chuva ácida.

Dentro dos motores a combustão dos automóveis, são atingidas temperaturas muito altas, suficientes para que ocorra reação entre o nitrogênio e o oxigênio da atmosfera, formando o gás NO:

N2 (g) + O2 (g) ------> 2 NO (g)

O óxido nítrico, NO, não é muito solúvel em água, mas pode ser oxidado no ar formando dióxido de nitrogênio:

2 NO (g) + O2 (g) ------> 2 NO2 (g)

O NO2 reage com água formando ácido nítrico e óxido nítrico:

3 NO2 (g) + 3 H2O (l) ------> 2 H3O+ (aq) + 2 NO3- (aq) + NO (g)

A legislação brasileira já exige que os carros mais novos sejam equipados, já durante a fabricação, com catalisadores que reduzem o nitrogênio do NO a N2. Este último gás é um importante componente natural do ar e é muito pouco reativo.

O dióxido de enxofre, SO2, é produzido como sub-produto da queima de combustíveis fósseis, isto é, derivados de petróleo. Ele pode se combinar diretamente com água, formando um ácido fraco, chamado ácido sulfuroso, H2SO3:

SO2 (g) + 2 H2O (l) ------> H3O+ (aq) + HSO3- (aq)

Além disso, na presença de material particulado e aerossóis do ar, o dióxido de enxofre pode reagir diretamente com o oxigênio atmosférico e formar trióxido de enxofre, que, por sua vez, produz ácido sulfúrico e água:

2 SO2 (g) + O2 (g) ------> 2 SO3 (g)

SO3 (g) + 2 H2O (l) ------> H3O+ (aq) + HSO4- (aq)

O ácido sulfúrico é um ácido forte especialmente prejudicial ao solo porque causa a retirada dos íons de cálcio. A maioria dos solos possui partículas de argilas que são circundadas por íons inorgânicos, inclusive Ca2+. Entretanto os íons de cálcio das argilas podem ser substituídos pelo cátion de hidrogênio liberados pelo ácido sulfúrico. Neste processo também se forma sulfato de cálcio que é insolúvel em água. Desta forma, o cálcio não mais circula no ambiente, deixando de estar disponível no solo para ser usado pelas plantas. Este cálcio retirado do solo não é substituído. As plantas sofrem com a sua falta e as florestas são afetadas.

O controle das emissões de óxidos ácidos deve ser exercido continuamente de modo a melhorar e manter a qualidade de vida da humanidade, sem perda das nossas heranças naturais.

Andréia Melo

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Santo Sudário


O Sudário de Turin é um pano de linho, com 4 metros de comprimento. Tem uma imagem apagada, cor de palha, de um corpo de homem adulto, de constituição média, que aparentemente foi crucificado (marcas nas mãos e pés). Registros históricos situam o sudário em 1350, mas nos últimos 600 anos generalizou-se a afirmação de que esta é a mortalha de Jesus Cristo. Nos últimos anos foram feitos numerosos ensaios químicos e de outras naturezas com pequeninos fragmentos do tecido. A conclusão geral é de que a imagem não foi pintada no tecido por qualquer método convencional, embora não se possa dizer, exatamente, como foi impressa. Recentes progressos nos métodos de datação radioquímica levaram a novo esforço em 1987-1988, para estimar a idade do tecido. Com datação pelo carbono quatorze, mostrou-se que o linho de que foi feito o sudário prosperou entre 1260 e 1390 d.C.. No entanto, outros estudos foram realizados, levando-se em conta, um incêndio que ocorreu por volta do século XII, no qual o sudário foi exposto, sendo assim a datação por C14 foi influenciada por este incêndio, sendo observado nos novos estudos que o tecido era datado por volta dos primeiros séculos depois de Cristo, sendo assim, é possível que o tecido seja o mesmo que cobriu Cristo.

quinta-feira, 9 de abril de 2009


Thomas Graham (Glasgow, 18051869) foi um químico britânico, conhecido por suas pesquisas na difusão de gases e líquidos na química dos colóides.

Estudou nas universidades de Edimburgo e de sua cidade natal. Ensinou química em Glasgow e no University College da Universidade de Londres. Desde 1855 até sua morte foi diretor da Real Fábrica de Moeda.

Graham demonstrou que a velocidade de difusão de um gás é inversamente proporcional à raiz quadrada de sua densidade, relação conhecida na atualidade como lei de Graham. No campo da química dos colóides foi o primeiro a distinguir entre estes e os cristalóides. Descobriu o método da diálise para separar os colóides de uma série de soluções.

domingo, 5 de abril de 2009

gabarito

gabarito de hoje!
fisico quimica
6. 8,5 g\l
7. c
8. d
9. V F F F V

orgânica
7. d
8. b
9. a
10. d
11. d

Do que são feitos os adesivos que brilham no escuro?

Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfeto de zinco. Quando o sulfeto de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência.
Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência. Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforecentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca
Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas. Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.
Curiosidade:Esse fato da florescencia tá mais atual do que imaginamos no ano de 2008 a Primio Nobel foi para um japonês e dois americanos,Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Tsien dividirão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 3 milhões), pela descoberta e por estudos feitos para o uso da proteína verde fluorescente.Desde então, a proteína se tornou uma das mais importantes ferramentas científicas. Com a ajuda da GFP, pesquisadores desenvolveram técnicas para observar processos que anteriormente não podiam ser vistos, como o desenvolvimento de células nervosas no cérebro ou como o câncer se espalha pelo corpo, verificar danos promovidos pela doença de Alzheimer em células nervosas . Graças à marcação fluorescente é possível observar movimentos, posições,interações de proteínas específicas,processos quimicos ao mesmo tempo.

Jéssica Oliveira.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Nosso PH Bucal.





Mais um final de semana se aproximando, e relativamente é comum relacionarmos com diversão, se tem diversão, tem festa, e se tem festa é bom dar um “check up” na aparência, um belo sorriso e uma saúde bucal é fundamental. E acredite até nisso, a química está inserida. Na nossa saliva existe a presença do potencial hidrogeniônico, mais conhecido como – pH.
Devemos isso graças aos alimentos que ingerimos e ao seu devido comportamento, a fermentação do bolo alimentar produz ácidos, por exemplo, as bactérias existentes em nossa saliva fermentam os carboidratos dos alimentos produzindo ácido lático, essa reação leva a uma diminuição do pH da boca, ele fica abaixo de 4,5 (ácido).
Nossos dentes são compostos basicamente por um mineral hidroxiapatita – Ca5(PO4)3OH, e apesar da sua estrutura óssea , a reação de ácidos com hidroxiapatita dá a origem a sais solúveis em água, dissolvendo o referido mineral, favorecendo o aparecimento de pequenas cavidades nos dentes.
Podendo até se tornar uma “dor de cabeça” se a pessoa tiver bulimia (distúrbio provocado pela ingestão de alimentos seguida de vômito induzido), onde o ácido clorídrico existente no estômago é eliminado junto com o vômito, levando a uma queda no pH presente na boca,chegando na escala de 1,5 – muito ácido
Para evitar a corrosão dentária, nada melhor que a aplicação habitual de flúor. Os íons fluoreto (F-) presentes no flúor transformam a hidroxiapatita em fluorapatita (substância ideal por ser menos solúvel em ácidos).Mas o flúor sozinho não faz milagres, o ideal é manter uma escovação correta e o uso diário de fio dental, fundamentais para uma boca saudável.

Débora Oliveira.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Como Seu Corpo Reage aos Refrigerantes?

Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.

Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)

Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)

Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.
Daniel Vasconcelos

a quimica a bordo dos ônibus espaciais


A atmosfera

Os ônibus espaciais devem carregar tudo que necessitarão durante uma missão, desde combustível até o ar que será respirado pelos astronautas. No caso do ar, são necessários equipamentos que purifique a atmosfera dentro da nave, retirando o gás carbônico, CO2, produzido. Essa reciclagem da atmosfera é feita através de várias reações de óxido-redução.

Em missões curtas, todo o oxigênio é armazenado e não precisa ser regenerado. Somente o CO2 necessita ser removido. O dióxido de carbono é removido através de uma reação com hidróxido de lítio:

CO2(g) + 2 LiOH(s)
Li2CO3(s) + H2O(l)

Mas por que hidróxido de lítio e não outro hidróxido de metal alcalino? Pelo fato de o hidróxido de lítio ter a menor massa molar. Um subproduto desta reação é a água, que pode ser utilizada nos sistemas de refrigeração da nave.

Em missões longas ou a bordo de estações espaciais, o oxigênio precisa ser regenerado. Um meio de se remover o gás carbônico e gerar oxigênio é a reação com superóxido de potássio:

CO2(g) + 4 KO2(s)
2 K2CO3(s) + 3 O2(g)

Em missões realmente muito longas, como a permanência em estações espaciais, outros processos de reciclagem de oxigênio precisam ser usados para um aproveitamento total dos recursos da nave. O dióxido de carbono pode reagir com hidrogênio, produzindo água:

CO2(g) + 2 H2(g)
C(s) + 2 H2O(l)

O carbono produzido é utilizado em filtros para remover os odores da cabine (imagine o cheiro que deve ser dentro de um lugar onde as pessoas ficam meses trancadas e o banho é uma toalha úmida). O oxigênio e o hidrogênio podem ser gerados através da hidrólise da água:

2 H2O(l)
2 H2(g) + O2(g)

Para hidrolizar a água é preciso energia elétrica, que é fornecida através de painéis solares, localizados na parte externa da nave. Por este método, tudo o que é produzido é reaproveitado, aumentando a autonomia da missão.

Os combustíveis

Ao contrário dos automóveis, que são movidos pelo calor gerado dentro do motor, os veículos espaciais são movidos pelo impulso gerado pelos gases produzidos durante a combustão. E ao contrário dos automóveis, as naves precisam levar tanto o combustível quanto o oxidante. Em um ônibus espacial, aqueles dois foguetes laterais que podemos ver durante o lançamento estão cheios de combustível sólido. Esse combustível é formado por alumínio em pó (o combustível), perclorato de amônio (o agente oxidante, que também é um combustível) e óxido de ferro III (um catalisador). Estas substâncias são misturadas a um polímero e formam uma pasta, que é então injetada dentro dos tanques dos foguetes. Durante a decolagem de uma nave, uma das reações que ocorre é:


Fe2O3

3 NH4CLO4(s) + 3 Al(s)

Al2O3(s) + AlCl3(s) + 6 H2O(g) + 3 NO(g)

Quando estes tanques ficam vazios,cerca de 3 minutos após a decolagem, eles são ejetados e uma equipe de resgate recupera-os no mar, para utilizá-los em missões futuras.

Depois de serem ejetados, entra em operação os motores da nave e eles passam a queimar o combustível que fica armazenado naquele tanque laranja, preso embaixo do ônibus espacial. Dentro desse tanque ficam armazenados hidrogênio e oxigênio líquidos, que quando queimam produzem vapor de água:

2 H2(l) + O2(l) 2 H2O(g)

Nas viagens à Lua, as naves das missões Apollo usaram outros tipos de combustíveis, pois hidrogênio e oxigênio são muito efusíveis, e os motores movidos à combustíveis sólidos têm o problema de serem difíceis de desligar e religar. Eram usados então dois líquidos, uma mistura de derivados de hidrazina (predominantemente metil hidrazina) e N2O4, que quando queimavam produziam um enorme volume de gás:

4 CH3NHNH2(l) + 5 N2O4(l)
9 N2(g) + 12 H2O(g) + 4 CO2(g)

Os combustíveis espaciais são geralmente perigosos. A metil hidrazina é um veneno mortal e o N2O4 é muito reativo, sendo armazenado em tanque resistentes à corrosão.

Daniel Vasconcelos

terça-feira, 31 de março de 2009

O Começo

Nesta tarde do dia 31 de março, estamos criando nosso primeiro blog de quimica!
Participaram desta criaçao: Andréia, Beatriz, Débora, Edilberto, Elaynne, Ítalo, Ivisson, Jarbas, Jessica oliveira, Luenne, Yasmim e Yuri, sob orientação do professor Daniel Vasconcelos
Esperamos com este facilitar e auxiliar a interação entre todos os interesados no aprofundamento dessa maravilhosa disciplina...